06:00 as 08:00
Bom dia, esta começando logo cedinho iniciando sua manhã de domingo a estreia do Ruralidades o jornal de quem planta e cria. Vamos para os destaques do momento:
Nova frente fria pode levar neve às serras gaúcha e catarinense no fim de semana
A chegada de uma nova frente fria, seguida de uma massa de ar polar mais intensa do que a última registrada na região Sul do país, deve ocasionar neve nas serras gaúchas e catarinenses na tarde e noite deste sábado (02/07) e madrugada de domingo (03/07).
“As temperaturas devem ficar ainda mais baixas do que as registradas nos últimos dias”, afirma o meteorologista Gil Russo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Porto Alegre (RS). A mínima deste inverno, no Sul, foi registrada em 28 de junho, em Guarapuava (PR): -6,1 graus Celsius (ºC).
A corrida industrial do biodiesel
Bionasa anuncia investimentos de R$ 430 milhões em duas fábricas e expõe a capacidade de expansão do setor de energias limpas no Brasil
Até pouco tempo atrás, o empresário Francisco Barreto, sócio do Grupo Jaraguá Participações, só pensava em charutos, cigarrilhas de alto padrão para exportação e em produtos que pudessem adoçar o cafezinho nosso de cada dia. Porém, bastou o governo anunciar, em 2005, as diretrizes do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) para o instinto empresarial de Barreto aguçar. “Está aí um mercado em ascensão”, pensou. Não deu outra: a Jaraguá iniciou uma fase de diversificação nos negócios e entrou com força – e com R$ 430 milhões – no mercado do biodiesel. Em maio, inaugurou sua primeira fábrica, a Bionasa, em Porangatu, no norte de Goiás, com a pompa de ser a quinta maior indústria nacional do ramo e capacidade para injetar no mercado 235 milhões de litros do biocombustível, derivado de soja, sebo de boi, algodão e girassol, nesta ordem. “A demanda existe, é grande e vai crescer mais”, diz o executivo, tão confiante no setor que, no mesmo dia da abertura da Bionasa, anunciou a Onasa, unidade esmagadora de oleaginosas, vizinha à primeira.
O plano de investimentos da Jaraguá é de longo prazo e pode assustar quem está por fora desse mercado. Só com a Bionasa, a estimativa é faturar R$ 600 milhões em 2012 e R$ 900 milhões em 2013. Em 2014, quando a Onasa já estiver pronta, o faturamento esperado é de R$ 1,5 bilhão. As duas unidades já foram construídas no conceito de greenfield, para ser ampliadas rapidamente quando necessário. “Penso nisso, mas vamos deixar esse assunto para depois da Onasa”, afirma Barreto. O que o empresário quis dizer, mas não disse, é que ele já traça planos para investir na indústria oleoquímica (leia-se produzir glicerina, ácidos graxos e bases para plásticos biodegradáveis em escala industrial). Nesse caso, o mercado chinês seria cliente preferencial. “Não é maluquice de empresário, é a realidade de um mercado em expansão”, avalia Odacir Klein, presidente executivo da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio).
O presidente executivo da Ubrabio diz que as discussões no governo estão esquentando, mas em banho-maria. “Edison Lobão (ministro de Minas e Energia) deixou bem claro que há uma grande disposição do governo em sinalizar novo marco regulatório para o biodiesel. Existe hoje um grupo interministerial avaliando o assunto e, até o final do mês, os ministros já terão subsídios para resolver a questão”, diz. “O que está segurando essa questão é o índice da inflação. Eles estão tendo esse cuidado para não ocorrer com o biodiesel o que vimos acontecer em abril com o etanol.” Para o executivo, a solução seria a flexibilização, possível de ser alterada conforme a produção e a demanda. “Nós, que enxergamos pelo lado do produtor rural e da indústria, sabemos que temos condições de atender à demanda. Mas eles têm mesmo de ter esse cuidado, por isso, defendemos um marco regulatório flexibilizado.” É a briga de sempre, que só mudou de endereço, e, enquanto isso, cada um segue acendendo seu charuto e anunciando investimentos.
Bom pessoal espero que tenham gostado e ate semana que vem neste mesmo horário.
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